O Jardim do Éden, com sua pútrida mancha de desobediência, deve ser cuidadosamente estudado e comparado com o Jardim do Getsêmani, onde o Redentor do mundo sofreu agonia sobre-humana quando os pecados do mundo todo foram depostos sobre Ele. Ouçam a oração do Filho unigênito de Deus: "Meu Pai, se possível, passe de Mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e sim como Tu queres". E orou a segunda vez, dizendo: "Meu Pai, se não é possível passar de Mim este cálice sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade." Mat. 26:39 e 42.
E pela terceira vez orou Ele, dizendo as mesmas palavras. Foi ali que o misterioso cálice tremeu nas mãos do Filho de Deus. Enxugará Ele o sanguinolento suor de Seu semblante em agonia e abandonará a raça humana? O lamento, a desgraça e a ruína de um mundo perdido desenrolam perante Ele o seu horrível quadro.
"E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o Seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra." "Então, Lhe apareceu um anjo do Céu que O confortava." Luc. 22:44 e 43. O conflito se encerrou; Jesus consente em honrar Seu Pai fazendo-Lhe a vontade e suportando Sua maldição, a conseqüência da transgressão da humanidade. Foi obediente até à morte, e morte de cruz. Aqui se vê o que estava envolvido na desobediência de Adão e o que a obediência do Filho de Deus significa para nós. ...
A felicidade dos seres humanos está em sua obediência às leis de Deus. Em sua obediência à lei de Deus, são cercados como por um muro e guardados do mal. Ninguém pode ser feliz e apartar-se das exigências específicas de Deus, estabelecendo seus próprios padrões, que julgam poder seguir com segurança. Manuscrito 1, 1892 (Manuscript Releases, vol. 6, págs. 336-338).
FONTE: Meditação Matinal, pág.24.
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