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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Lei dos Dez Mandamentos: Antes do Sinai, Durante e Depois

A Lei Antes do Sinai.
Caim matou Abel
A lei existia muito antes que Deus outorgasse o. Decálogo a Israel. Se assim não fosse, não teria existido pecado antes do Sinai,
uma vez que o “pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). O fato de que Lúcifer
e seus anjos pecaram revela que a lei se achava presente mesmo antes da Criação
(II Ped. 2:4).
Quando Deus criou Adão e Eva à Sua imagem, implantou em sua mente os
princípios morais de Sua lei, fazendo com que para eles a obediência a Sua
vontade parecesse algo natural. A transgressão de nossos primeiros pais introduziu
o pecado na família humana (Rom. 5:12).
Mais tarde, Deus disse de Abraão que ele “obedeceu a Minha palavra e
guardou... os Meus estatutos e as Minhas leis” (Gên. 26:5). Moisés, a seu turno,
ensinou os estatutos e leis de Deus antes do Sinai (Êxo. 16; 18:16). O estudo do
livro de Gênesis mostra que os Dez Mandamentos eram perfeitamente conhecidos
antes do Sinai. Esse livro torna claro que as pessoas compreendiam, antes de Deus
conceder o Decálogo, que os atos ali proibidos eram maus.16 Essa compreensão
generalizada da lei moral mostra que Deus certamente havia concedido à
humanidade o conhecimento dos Dez Mandamentos.



A Lei no Sinai.
Moisés recebendo das mãos de Deus a lei dos dez mandamentos
Durante o longo período de escravidão no Egito, uma nação
que não reconhecia o verdadeiro Deus (Êxo. 5:2), os israelitas viveram em meio à
idolatria e corrupção. Como conseqüência, perderam muito de sua compreensão da
pureza, santidade e princípios morais de Deus. Sua condição de escravos lhes
dificultava a adoração.
Em resposta ao seu desesperado clamor por libertação, Deus lhes fez recordar
o concerto que estabelecera com Abraão, e determinou-Se a livrar Seu povo da
“fornalha de ferro” (Deut. 4:20), conduzindo-os a uma terra onde eles poderiam
guardar os preceitos e observar as leis de Deus (Sal. 105:43-45).
P: 320
Após a libertação do Egito, o Senhor os conduziu ao Monte Sinai, a fim de
dar-lhes a lei moral que representa o padrão de Seu governo, e as leis cerimoniais
que haveriam de ensinar-lhes a verdade da salvação por intermédio do sacrifício
expiatório do Salvador. Portanto, no Sinai Deus lhes outorgou a lei diretamente,
em termos simples e claros, “por causa das transgressões” (Gál. 3:19), “a fim de
que, pelo mandamento [o pecado], se mostrasse sobremaneira maligno” (Rom.
7:13). Somente pelo fato de a lei de Deus haver sido colocada em forte destaque é
que poderiam os israelitas se tornar cônscios de suas transgressões, perceber seu
estado de desamparo e vislumbrar a necessidade de salvação.


A Lei Antes do Retorno de Cristo. 
A Bíblia revela que a lei de Deus
representa o objeto dos ataques satânicos, e que sua guerra contra ela alcançará o
clímax justamente antes do Segundo Advento. As profecias indicam que Satanás
levará a maior parte das pessoas a desobedecerem a Deus (Apoc.12:9). Operando
através do poder da “besta”, ela dirigirá a atenção do povo para a besta, desviandoa
de Deus (Apoc. 13:3; para maiores detalhes no tocante a estas profecias, veja o
capítulo 12 deste livro).

Fonte: Livro: Nisto Cremos, pág.319-320.

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