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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Os excluídos da igreja são excluídos do céu também?


Tratando de exclusão feito pela igreja fica este texto para meditar:

Pronunciando-se a respeito dessa realidade, escreveu a mensageira do Senhor:
"Unir-se à igreja é uma coisa, e estar ligado a Cristo é outra coisa bem diversa. Nem todos os nomes registrados nos livros da igreja são registrados no livro da vida do Cordeiro. Muitos, embora aparentemente sejam crentes sinceros, não mantêm viva a ligação com Cristo. Seus nomes foram arrolados. seus nomes foram inscritos nos livros de registro, mas a obra interior da graça não se operou no coração." - Testimonies, vol. 5, pág. 278.
"Nomes são registrados nos livros da igreja, mas não no livro da vida. Vi que não existe um entre vinte jovens que saiba o que seja a religião experimental." - Mensagens aos Jovens, pág. 384.
Ora, se nem todos os nomes registrados nos livros da igreja são registrados no livro da vida, é óbvio que nem todos os nomes excluídos do livro da vida, pois jamais constaram dele.
Vamos, portanto, que há ressalvas para que o que a Igreja liga ou desliga na Terra, ficando sua ratificação no Céu condicionada a um "assim diz o Senhor". Acreditar na incondicionalidade, nesse caso, equivale a crer que Deus sanciona tanto os nossos acertos como os nossos erros, o que é absurdo. Equivale também a pretender ditar normas a Deus, indicando-Lhe os que podem se salvar e os que não podem, o que é igualmente inadmissível, pois "Deus conhece os que Lhe pertencem". II Tim. 2:19.

O que nos interessaria saber agora, é como ter o nome escrito no livro da vida e sob que circunstâncias ele pode ser riscado de lá.
Segundo o Comentário Bíblico Adventista, no livro da vida são registrados os nomes de todos os que professam ser filhos de DeusOs que se afastam de Deus, e que em virtude de sua relutância em abandonar o pecado se tornam endurecidos contra a influência do Espírito Santo, terão seus nomes apagados do livro da vida, e serão destruídos". - SDABC, vol. 1, pág. 668.
Da declaração acima conclui-se que o pecado contra o Espírito Santo é que determina a exclusão de um nome do livro da vida (a relutância em abandonar o pecado, e o endurecimento do coração contra a influência do Espírito Santo levam o indivíduo a cometer o pecado imperdoável). Deduz-se também que a exclusão do livro da vida édefinitiva, isto é, determina a eterna perdição da pessoa.
Isto nos coloca diante de mais um caso em que o ser excluído da igreja não implica exclusão do livro da vida: quando a igreja age corretamente, mas a falta cometida pelo membro não representa pecado contra o Espírito Santo. Se uma pessoa aceita a Cristo como seu Salvador pessoal, é recebida na igreja pelo batismo, e depois, por algum motivo, é excluída, mas apesar disso continua sentindo o desejo de permanecer fiel a Deus, e de adorá-Lo congregado ao Seu povo, tal desejo deve ser considerado como evidência e que o Espírito Santo continua trabalhando em seu coração, e que o seu nome não foi apagado do livro da vida.
Pense também.




Se Moisés, Abraão e Davi tivessem vivido em nossos dias, e fossem membros da igreja, teriam sido, sem sombra de dúvida,excluídos - o primeiro por homicídio, o segundo por adultério, e o terceiro por homicídio e adultério.
E o que fez Deus? Riscou-os do livro da vida? Não. Deu-lhes antes oportunidade de arrependimento. Eles se arrependeram, e foram reintegrados no favor divino. Enquanto Abraão e Davi aguardam no pó da terra o cumprimento das promessas (ver Hebreus 11), Moisés já se acha fruindo vida eterna.
Por outro lado, pode-se dar também o caso de alguém cometer pecado contra o Espírito Santo, ser riscado do livro da vida, mas continuar constando no livro da igreja.
Disso não se deve inferir que a exclusão seja destituída de importância. Trata-se antes de uma medida disciplinar válida, utilizada pela igreja, para proteger suas normas e demonstrar publicamente sua desaprovação ao comportamento condenável. É também uma maneira de chamar a atenção do membro faltoso para a necessidade de redirecionar sua vida. "Tendo se corrigido e humilhado através da punição, o pecador pode ser novamente convidado a viver uma vida de virtude e fé. O objetivo da punição, por parte da igreja, nunca deve ser a vingança, e sim a recuperação do membro faltoso. O membro excluído deve ser objeto de profunda consideração por parte da igreja, e ingentes esforços devem ser feitos para promover sua recuperação espiritual." - SDABC, vol. 6, pág. 690.
Ora, se o objetivo da exclusão é recuperar espiritualmente o membro faltoso, não seria contraproducente afirmar categoricamente que o seu nome foi riscado do livro da vida?




Portanto não podemos agir como juizes absoluto do caso.

FONTE: http://megatomaz.blogtok.com/

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